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Anthropology has been playing a central role in questioning the supposed
objective and apolitical character of scientific knowledge by underlining the socio-cultural context
and history of the constitution of any scientific theory. From different
research universes, anthropologists have sought to demonstrate how science
and politics are composed, juxtaposed and produced in the daily work of
social actors. In the wake of what Donna Haraway (1995) pointed out, it is
there would not be the "science" look, but the look of the scientists - always located
in a space (which is not only geographical, but temporal, cultural, marked
by social differences, etc.). It is therefore based on the premise that science and
are mutually constituted and from specific contexts. Following
In this line, this collection explores how certain knowledges are constituted and legitimized, how technologies of government come into action - and, through practices
of the social agents, are (re) formulated - and how through such devices
new categories of analysis, social markers, populations and
subjectivities (FONSECA, MACHADO, 2015)
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oapen-20.500.12657-296392021-11-12T16:15:55Z Ciência, medicina e perícia nas tecnologias de governo Fonseca , Claudia Maricato, Glaucia Costaduarte, Larissa Riboli Besen , Lucas Anthropology Science Politics Medicines Technology bic Book Industry Communication::J Society & social sciences bic Book Industry Communication::J Society & social sciences::JH Sociology & anthropology::JHM Anthropology Anthropology has been playing a central role in questioning the supposed objective and apolitical character of scientific knowledge by underlining the socio-cultural context and history of the constitution of any scientific theory. From different research universes, anthropologists have sought to demonstrate how science and politics are composed, juxtaposed and produced in the daily work of social actors. In the wake of what Donna Haraway (1995) pointed out, it is there would not be the "science" look, but the look of the scientists - always located in a space (which is not only geographical, but temporal, cultural, marked by social differences, etc.). It is therefore based on the premise that science and are mutually constituted and from specific contexts. Following In this line, this collection explores how certain knowledges are constituted and legitimized, how technologies of government come into action - and, through practices of the social agents, are (re) formulated - and how through such devices new categories of analysis, social markers, populations and subjectivities (FONSECA, MACHADO, 2015) A antropologia vem tendo um papel central no questionamento do suposto caráter objetivo e apolítico dos saberes científicos ao sublinhar o contexto sociocultural e histórico da constituição de toda teoria científica. A partir de diferentes universos de pesquisa, antropólogos têm buscado demonstrar a forma como ciência e política são compostas, justapostas e produzidas no trabalho cotidiano de agentes sociais. Na esteira do que apontou Donna Haraway (1995), destaca-se que não existiria o olhar “da ciência”, mas, sim, o olhar dos cientistas - sempre localizado num espaço (que não é apenas geográfico, mas temporal, cultural, marcado por diferenças sociais, etc.). Parte-se, portanto, da premissa de que ciência e intervenções se constituem mutuamente e a partir de contextos específicos. Seguindo nessa linha, essa coletânea explora como determinados saberes são constituídos e legitimados, como tecnologias de governo entram em ação - e, através das práticas dos agentes sociais, são (re)formuladas - e a maneira como através de tais dispositivos são produzidas novas categorias de análise, marcadores sociais, populações e subjetividades (FONSECA; MACHADO, 2015) 2018-08-08 10:25:17 2020-04-01T12:34:36Z 2020-04-01T12:34:36Z 2016 book 1000301 OCN: 1051778021 9788538603290 http://library.oapen.org/handle/20.500.12657/29639 por application/pdf n/a pub_98.pdf Universidade Federal do Rio Grande do Sul A antropologia vem tendo um papel central no questionamento do suposto caráter objetivo e apolítico dos saberes científicos ao sublinhar o contexto sociocultural e histórico da constituição de toda teoria científica. A partir de diferentes universos de pesquisa, antropólogos têm buscado demonstrar a forma como ciência e política são compostas, justapostas e produzidas no trabalho cotidiano de agentes sociais. Na esteira do que apontou Donna Haraway (1995), destaca-se que não existiria o olhar “da ciência”, mas, sim, o olhar dos cientistas - sempre localizado num espaço (que não é apenas geográfico, mas temporal, cultural, marcado por diferenças sociais, etc.). Parte-se, portanto, da premissa de que ciência e intervenções se constituem mutuamente e a partir de contextos específicos. Seguindo nessa linha, essa coletânea explora como determinados saberes são constituídos e legitimados, como tecnologias de governo entram em ação - e, através das práticas dos agentes sociais, são (re)formuladas - e a maneira como através de tais dispositivos são produzidas novas categorias de análise, marcadores sociais, populações e subjetividades (FONSECA; MACHADO, 2015) 87f4a366-6b2c-476f-a503-abccb2498ce4 178e65b9-dd53-4922-b85c-0aaa74fce079 9788538603290 European Research Council (ERC) 175 648608 H2020 H2020 European Research Council H2020 Excellent Science - European Research Council open access
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