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Os estudos reunidos nesta obra constituem um contributo importante para o alargamento do conhecimento das relações interculturais estabelecidas entre a Europa, nomeadamente Portugal, e a China, durante os séculos XVII e XVIII. Os treze textos revelam aspectos pouco conhecidos sobre arquivos e materi...

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Γλώσσα:por
Έκδοση: University of Bamberg Press 2024
id oapen-20.500.12657-88141
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institution OAPEN
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description Os estudos reunidos nesta obra constituem um contributo importante para o alargamento do conhecimento das relações interculturais estabelecidas entre a Europa, nomeadamente Portugal, e a China, durante os séculos XVII e XVIII. Os treze textos revelam aspectos pouco conhecidos sobre arquivos e materiais e trazem à luz um conjunto de fundos documentais, boa parte deles inéditos. Em estreita articulação com os núcleos de documentação publicados na plataforma digital Res Sinicae, surgem abordadas obras e percursos colectivos e individuais de alguns agentes dessa interculturalidade, nomeadamente, alguns jesuítas portugueses da vice-província da China e da província do Japão: Álvaro Semedo (1585–1658), Francisco Furtado (1587–1653), António de Gouveia (1592/1594–1677), Francisco Cardim (1596–1659), Tomás Pereira (1646–1708) e Marcelo Leitão (1679–1755). O livro dá ainda a conhecer algumas das vias e meios da transmissão cultural e científica operada nos dois sentidos, entre a China e a Europa, no período 1600–1800. São tratados temas como a recepção de Martino Martini em Portugal, em 1657; o papel de jesuítas estrangeiros no ensino da matemática nos colégios jesuítas de Évora e de Lisboa, no século XVIII; a disseminação da astrologia europeia na Ásia; ou, ainda, de que forma a sinologia ocidental, já no século XIX, deixou de ser um campo de conhecimento dominado por missionários católicos. O livro «Res Sinicae». Pessoas, papéis e intercâmbios culturais entre a Europa e a China (1600–1800) reúne um conjunto de estudos inicialmente apresentados nas Jornadas «Res Sinicae 2021. Arquivos e Materiais», realizadas a 15 e 16 de Abril desse ano. Posteriormente, outros textos foram incorporados ao livro de modo a completar a temática em estudo. Os textos aqui publicados foram, numa primeira fase, objecto de avaliação do Conselho Editorial do projecto Res Sinicae e, numa segunda fase, alvo de peer review. A publicação desta obra, no quadro do projecto da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) intitulado «Res Sinicae. Base digital de fontes documentais em latim e em português sobre a China (séculos XVI a XVIII). Levantamento, edição, tradução e estudos» (PTDC/LLT-OUT/31941/2017), albergado no Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, responde a uma das suas principais prioridades, a de produção e divulgação dos resultados científicos da investigação desenvolvida pela equipa e colaboradores. Os treze estudos reunidos neste volume revelam um conjunto de fundos documentais, boa parte deles inéditos, e apontam para novas vias de investigação no quadro das relações interculturais estabelecidas entre a Europa, com enfoque especial para Portugal, e a China, entre 1600 e 1800. Ficam, assim, abertas novas pistas de investigação, quer em relação a percursos individuais de intermediários culturais, quer em relação a estratégias colectivas de transferências de saberes e informação, quer em relação ao contacto e convívio com a alteridade. Tais caminhos foram possíveis a partir da revisitação de arquivos e fundos documentais conhecidos, assim como da revelação de novas colecções e da disponibilização de documentos inéditos fulcrais para o conhecimento dos intercâmbios registados nos dois sentidos, entre a China e a Europa na Idade Moderna.
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Em estreita articulação com os núcleos de documentação publicados na plataforma digital Res Sinicae, surgem abordadas obras e percursos colectivos e individuais de alguns agentes dessa interculturalidade, nomeadamente, alguns jesuítas portugueses da vice-província da China e da província do Japão: Álvaro Semedo (1585–1658), Francisco Furtado (1587–1653), António de Gouveia (1592/1594–1677), Francisco Cardim (1596–1659), Tomás Pereira (1646–1708) e Marcelo Leitão (1679–1755). O livro dá ainda a conhecer algumas das vias e meios da transmissão cultural e científica operada nos dois sentidos, entre a China e a Europa, no período 1600–1800. São tratados temas como a recepção de Martino Martini em Portugal, em 1657; o papel de jesuítas estrangeiros no ensino da matemática nos colégios jesuítas de Évora e de Lisboa, no século XVIII; a disseminação da astrologia europeia na Ásia; ou, ainda, de que forma a sinologia ocidental, já no século XIX, deixou de ser um campo de conhecimento dominado por missionários católicos. O livro «Res Sinicae». Pessoas, papéis e intercâmbios culturais entre a Europa e a China (1600–1800) reúne um conjunto de estudos inicialmente apresentados nas Jornadas «Res Sinicae 2021. Arquivos e Materiais», realizadas a 15 e 16 de Abril desse ano. Posteriormente, outros textos foram incorporados ao livro de modo a completar a temática em estudo. Os textos aqui publicados foram, numa primeira fase, objecto de avaliação do Conselho Editorial do projecto Res Sinicae e, numa segunda fase, alvo de peer review. A publicação desta obra, no quadro do projecto da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) intitulado «Res Sinicae. Base digital de fontes documentais em latim e em português sobre a China (séculos XVI a XVIII). Levantamento, edição, tradução e estudos» (PTDC/LLT-OUT/31941/2017), albergado no Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, responde a uma das suas principais prioridades, a de produção e divulgação dos resultados científicos da investigação desenvolvida pela equipa e colaboradores. Os treze estudos reunidos neste volume revelam um conjunto de fundos documentais, boa parte deles inéditos, e apontam para novas vias de investigação no quadro das relações interculturais estabelecidas entre a Europa, com enfoque especial para Portugal, e a China, entre 1600 e 1800. Ficam, assim, abertas novas pistas de investigação, quer em relação a percursos individuais de intermediários culturais, quer em relação a estratégias colectivas de transferências de saberes e informação, quer em relação ao contacto e convívio com a alteridade. Tais caminhos foram possíveis a partir da revisitação de arquivos e fundos documentais conhecidos, assim como da revelação de novas colecções e da disponibilização de documentos inéditos fulcrais para o conhecimento dos intercâmbios registados nos dois sentidos, entre a China e a Europa na Idade Moderna. 2024-03-04T17:12:02Z 2024-03-04T17:12:02Z 2023 book ONIX_20240304_9783863098940_6 9783863098940 https://library.oapen.org/handle/20.500.12657/88141 por Romanische Literaturen und Kulturen application/pdf Attribution 4.0 International irb-56820.pdf University of Bamberg Press 10.20378/irb-56820 Os estudos reunidos nesta obra constituem um contributo importante para o alargamento do conhecimento das relações interculturais estabelecidas entre a Europa, nomeadamente Portugal, e a China, durante os séculos XVII e XVIII. Os treze textos revelam aspectos pouco conhecidos sobre arquivos e materiais e trazem à luz um conjunto de fundos documentais, boa parte deles inéditos. Em estreita articulação com os núcleos de documentação publicados na plataforma digital Res Sinicae, surgem abordadas obras e percursos colectivos e individuais de alguns agentes dessa interculturalidade, nomeadamente, alguns jesuítas portugueses da vice-província da China e da província do Japão: Álvaro Semedo (1585–1658), Francisco Furtado (1587–1653), António de Gouveia (1592/1594–1677), Francisco Cardim (1596–1659), Tomás Pereira (1646–1708) e Marcelo Leitão (1679–1755). O livro dá ainda a conhecer algumas das vias e meios da transmissão cultural e científica operada nos dois sentidos, entre a China e a Europa, no período 1600–1800. São tratados temas como a recepção de Martino Martini em Portugal, em 1657; o papel de jesuítas estrangeiros no ensino da matemática nos colégios jesuítas de Évora e de Lisboa, no século XVIII; a disseminação da astrologia europeia na Ásia; ou, ainda, de que forma a sinologia ocidental, já no século XIX, deixou de ser um campo de conhecimento dominado por missionários católicos. O livro «Res Sinicae». Pessoas, papéis e intercâmbios culturais entre a Europa e a China (1600–1800) reúne um conjunto de estudos inicialmente apresentados nas Jornadas «Res Sinicae 2021. Arquivos e Materiais», realizadas a 15 e 16 de Abril desse ano. Posteriormente, outros textos foram incorporados ao livro de modo a completar a temática em estudo. Os textos aqui publicados foram, numa primeira fase, objecto de avaliação do Conselho Editorial do projecto Res Sinicae e, numa segunda fase, alvo de peer review. A publicação desta obra, no quadro do projecto da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) intitulado «Res Sinicae. Base digital de fontes documentais em latim e em português sobre a China (séculos XVI a XVIII). Levantamento, edição, tradução e estudos» (PTDC/LLT-OUT/31941/2017), albergado no Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, responde a uma das suas principais prioridades, a de produção e divulgação dos resultados científicos da investigação desenvolvida pela equipa e colaboradores. Os treze estudos reunidos neste volume revelam um conjunto de fundos documentais, boa parte deles inéditos, e apontam para novas vias de investigação no quadro das relações interculturais estabelecidas entre a Europa, com enfoque especial para Portugal, e a China, entre 1600 e 1800. Ficam, assim, abertas novas pistas de investigação, quer em relação a percursos individuais de intermediários culturais, quer em relação a estratégias colectivas de transferências de saberes e informação, quer em relação ao contacto e convívio com a alteridade. Tais caminhos foram possíveis a partir da revisitação de arquivos e fundos documentais conhecidos, assim como da revelação de novas colecções e da disponibilização de documentos inéditos fulcrais para o conhecimento dos intercâmbios registados nos dois sentidos, entre a China e a Europa na Idade Moderna. 10.20378/irb-56820 e747c8b5-4578-429c-9a68-b3876b2f12e9 9783863098940 13 320 open access